Nos últimos anos, o acesso à odontologia e, principalmente, à ortodontia ficou mais fácil. O aparelho ortodôntico era considerado artigo de luxo, pois haviam poucos profissionais especialistas e os tratamentos eram muito caros.
Logo após aos exames clínicos, o dentista solicita uma documentação ortodôntica constituída de exames: radiografias, fotografias, medidas cefalométricas, modelos em gesso das arcadas dentárias. Essas informações são essenciais para o cirurgião-dentista ortodontista já que proporcionam uma visão mais abrangente do paciente e maior detalhamento do caso clínico.
Os aparelhos funcionam com forças leves e gradativas durante todo o ciclo, isso é fundamental para a movimentação dentária e manter a integridade dos tecidos, por isso, em média, aos 21 dias da instalação é feita a manutenção. Quando utilizamos os aparelhos fixos convencionais, aqueles em que o fio é preso por borrachinhas, as consultas precisam ser mensais. É necessário, pois as borrachas tendem a degradar, perdendo a força. Já os aparelhos autoligados, em que o arco é preso pelo próprio braquete, as visitas podem ser feitas com intervalo de até sessenta dias. Nesse caso, a força aplicada predomina por mais tempo sobre os dentes.
A falta de manutenção pode levar ao atraso no tratamento, uma vez que a força deixará de ser aplicada. Se não houver a substituição dos elásticos todos os meses, os acessórios começam a degradar e acumulam placa bacteriana, responsável pela gengivite, o que não é bom para a saúde bucal. Além disso, poderá haver perdas ósseas e recessões gengivais (exposição das raízes), que causam dor e sensibilidade.
A melhor maneira de garantir o sucesso do tratamento é ter um bom relacionamento com seu cirurgião-dentista ortodontista e comparecer às consultas. É um compromisso com a sua saúde!
Fonte: Nathália Louize Nunes Vieira Silva – cirurgiã-dentista CRO/RS 22436 – Telefone: (54) 98415-7300