AUTISMO – NÃO HÁ CURA, HÁ COMPREENSÃO!

Para que possamos compreender o Autismo precisamos saber o que é AUTISMO?

O Autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição de desenvolvimento do cérebro que se destaca por ter um desenvolvimento atípico, comportamentos peculiares, dificuldades na comunicação e interação social, hábitos repetitivos e limitados, além de um foco restrito em certos interesses e atividades. Agrupa perturbações no desenvolvimento neurológico que estão presentes desde o nascimento ou início da infância.

De acordo com o DSM-5 (referência global em critérios de diagnóstico para transtornos mentais), indivíduos no espectro autista podem demonstrar dificuldades na interação social e comunicação (seja verbal ou não verbal, além da reciprocidade socioemocional), juntamente com comportamentos repetitivos e restritos, como movimentos repetitivos, interesses específicos e sensibilidade atípica a estímulos sensoriais. Todas as pessoas com Autismo enfrentam esses desafios, embora cada uma delas seja impactada de maneiras diversas, levando a situações únicas. Ainda que seja referido como autismo infantil devido ao diagnóstico ser predominante em crianças e até mesmo bebês, os transtornos são condições duradouras que persistem ao longo de todas as fases da vida.

O DSM-5 classifica esses distúrbios como um espectro devido à sua ocorrência em diferentes níveis de severidade. Uma pessoa diagnosticada com suporte de nível 1 apresenta dificuldades brandas que não costumam impedi-la de estudar, trabalhar ou interagir socialmente. Já quem recebe um diagnóstico de suporte de nível 2 tem um grau menor de independência e requer assistência em tarefas cotidianas, como higiene pessoal ou preparo de refeições. Por outro lado, aqueles com suporte de nível 3 enfrentam dificuldades graves e geralmente necessitam de apoio especializado ao longo de toda a vida.

Agora que você já leu um pouco sobre o que é Autismo, quando ver uma pessoa na rua com um desses cordões não olhem julgando e sim compreendendo. Nem todo ser humano é autista, mas todo autista é ser humano.

Fonte: Iara de Freitas
Psicóloga Clínica – CRP 07/34089
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