Esses marsupiais não andam — nem para a frente e muito menos para trás – pois não movem uma perna independentemente da outra, a não ser quando nadam. Por isso, passam a maior parte de suas vidas saltando. “Eles usam a cauda, grossa e pesada, como ponto de apoio para seus saltos”, descreve Mara Cristina Marques de Ângelo, bióloga do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo. Ela poderia dificultar seus movimentos, caso os bichos quisessem usar a marcha ré. “Isso não acontece com frequência, mas é possível que o canguru salte para trás, especialmente se estiver em perigo”, completa a bióloga.
Fonte: Guia dos curiosos: o livro das perguntas e respostas — Marcelo Duarte