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POR ONDE (RE)COMEÇAR?

3 de abril de 2024

Não faltam gurus, terapeutas, coachs, mentores, para falar o quanto é importante decidir por percorrer novos caminhos, mudar velhos hábitos, abdicar de antigos paradigmas e as famosas crenças limitantes. Já sabemos de tudo isso, não é mesmo?


Enquanto estamos os ouvindo falar – com a convicção de quem normalmente já passou pela mesma situação, mas conseguiu dar a volta por cima – tudo nos parece muito palpável, tangível. Mas basta mudarmos o ambiente, voltarmos à nossa realidade, especialmente à nossa casa, trabalho, amigos, que percebemos rapidamente que não é tão fácil assim.


Como mudar, quando a família nos cobra a mesma postura de sempre, ninguém entende nem parecem se esforçar para isso, quando falamos ninguém ouve de verdade? No fim, estamos sós. Ou nos sentimos assim, mesmo rodeados de pessoas.


Falar em recomeços, justamente na Páscoa, transcende a questão das crenças e da fé. É uma oportunidade de irmos além dos clichês e direcionarmos a energia da ressurreição às nossas vidas. Pois é justamente esta a perspectiva que irá nos colocar no caminho das reais mudanças das nossas vidas. É preciso morrer e ressuscitar. Morrer nos aspectos que geram os nossos desequilíbrios não é uma tarefa fácil, contudo, ressuscitar demanda um posicionamento ainda mais firme.


Por onde começar a recomeçar?
Eu arriscaria dizer que nem sempre se deve começar pelo começo, mas pelo fim. É fundamental finalizar ciclos, vícios, hábitos e até mesmo círculos de convivência. Apesar de que não necessariamente esta finalização requer rompimento. É bem mais sutil do que isso. É sobre o nosso olhar, nosso posicionamento em relação a tudo. É de dentro para fora. É de nós para os outros. É da alma para o ambiente.


Nada muda, enquanto somos os mesmos. Nenhum parceiro de vida irá melhorar, se nós continuarmos agindo e falando do mesmo jeito. Nenhum chefe ou colega de trabalho irá nos respeitar e valorizar, enquanto nós mesmos não reconhecermos nosso próprio valor. Nenhum amigo será verdadeiro, enquanto mentimos para nós mesmos que está tudo bem. Ninguém nos compreenderá, se nós mesmos não nos conhecemos.


Enquanto permanecermos estagnados, com medo de deixar morrer as partes tóxicas da nossa vida, ela permanecerá se degradando, até não suportarmos mais o peso de viver sem saber quem somos realmente. Ressuscitar requer reconhecimento de quem somos, busca de conhecimento, quebra de padrões repetitivos, desalienação.


Precisamos viver a nossa própria Páscoa, para vivermos no sentido verdadeiro da palavra.

Fonte: Gabriele Lima
Psicoterapeuta Medicina Germânica – Mestre de Reiki
WhatsApp: (54) 99706-8562
Instagram: @gabriele.lima.terapeuta


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