A alimentação das crianças, requer cuidados especiais que vão desde o seu primeiro ano de vida até a fase adulta. Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) deve ser até os seis meses de idade, com introdução gradativa de alimentos complementares após esse período.
Quando inicia-se a introdução dos alimentos, a AME é deixada de lado e então complementada com uma alimentação sólida, até chegar na consistência da refeição da família. Esta transição na alimentação das crianças é muito importante, pois nesta fase que se desenvolvem os hábitos alimentares.
Quando a introdução alimentar é precoce, ou seja, oferecida a criança antes dos seis meses de idade, os prejuízos gerados na saúde do bebê vão desde uma oferta de uma alimentação inadequada, pobre em vitaminas, nutrientes e rica em gorduras, como também infecções geradas por alimentos mal higienizados e/ou mal acondicionados e alergias alimentares.
Reforça-se o incentivo ao AME que além de trazer benefícios nutricionais, psicossociais, cognitivo, econômico e de proteção imunológica, previne o surgimento da síndrome metabólica.
As crianças atualmente, vem recebendo nas escolas oficinas de educação nutricional que ajudam a estimular a criançada a adquirir bons hábitos alimentares. Reforça-se ainda a importância dos pais, em suas casas colocarem em pratica pois vão estar incentivando o consumo.
A inclusão de bons hábitos alimentares, além de contribuir para uma boa qualidade de vida também podem evitar o surgimento de algumas doenças.
Sabemos que temos um grande desafio quando se fala na alimentação das crianças, pois vivemos em meio à fácil disponibilidade de alimentos, mas quero tranquilizar os pais e dizer que é possível sim, adquirir bons hábitos alimentares mesmo convivendo em uma sociedade que a todo momento facilita a aquisição destes produtos. Deixo aqui, algumas dicas de estratégias usadas para estimular o consumo das crianças com uma alimentação saudável.
Decorar os pratos em forma de desenho abusando nas cores, usar fantasias de personagens favoritos, oferecer mais de uma vez aquele alimento que teve recusa, variar nas formas de preparo e oferecer lanches que visem mais receitas naturais.
Fonte: Carolina Reginato
Nutricionista CRN 16616D
(54) 99901-5443
