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CIRURGIA ORTOGNÁTICA E A FISIOTERAPIA                                                            

1 de setembro de 2023

Saiba qual é o papel do fisioterapeuta na recuperação do paciente, após cirurgias ortognática, procedimento que restabelece o padrão facial em funcionalidade e aparência

Pessoas com deformidades no desenvolvimento dos ossos da face por vezes precisam passar pelo procedimento cirúrgico da ortognática, realizado por um cirurgião Bucomaxilofacial, para restabelecer o padrão facial. É necessário porque o a disfunção pode ocasionar uma série de problemas: como dificuldade de mastigar, dores de cabeça, ruídos articulares, zumbidos, dificuldades respiratórias (apnéia do sono), entre outras.

Para o bom resultado do procedimento cirúrgico, o profissional de fisioterapia é essencial na pré-avaliação, intra-operatório (dentro do bloco cirúrgico) e pós-operatório. A fisioterapeuta Drª Diane Graeff, explica que é profissional da área que o tratamento do pós-operatório, pode pendurar em média dois meses (aproximadamente 10 sessões), isto dependerá do tipo de cirurgia e resposta fisiológica do paciente, ou até o paciente restabelecer funções do sistema mastigatório, paciente estar respirando corretamente, além de lidar com a cicatrização tecidual, edema, dores, sensibilidade tecidual (parestesia), dificuldade de falar e também nos movimentos bordejantes (abrir e fechar a boca e lateralidades), e abertura bucal na medida esperada de aproximadamente 38 a 40 milímetros, que são sintomas comuns após o procedimento.

A cirurgia ortognática é um procedimento invasivo, que exige dependendo do caso, cortes em locais pré-determinados nos ossos, utilizando placas, parafusos e fios, para realinhar a estrutura da face de acordo com o diagnóstico de cada paciente. “Por ter toda essa complexidade, o pós-operatório pode causar uma série de desconforto. Por isso, a importância do acompanhamento precoce com o fisioterapeuta”.

Segundo a Drª Diane Graeff, os tratamentos realizados na reabilitação do paciente estão as técnicas com bandagem elástica, drenagem linfática manual, exercícios de mimica facial, mobilização tecidual e articular, laserterapia, ILIB, Dry Needling (agulhamento a seco), termoterapia (uso de calor), exercícios domiciliares com seus devidos cuidados e restrições.

O acompanhamento com fisioterapia segue até o restabelecimento total e biomecânica na região orofacial.

Fonte:
Diane Regina Graeff
Fisioterapeuta – CREFITO 5 132.661 – F
Especialização: Bucomaxilofacial, Cervicocraniomandibular, DOF e DTM
(51) 99666-4029


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