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Cirurgia plástica pós-grandes perdas ponderais

2 de fevereiro de 2016

Antes de decidir se submeter ao procedimento é necessário que a perda de peso esteja estável. A perda substancial de peso, que pode ser em decorrência de procedimento cirúrgico ou não, leva a uma flacidez da pele e tecidos subcutâneos, o que resulta na perda dos contornos corporais. Como exemplo, temos braços flácidos, mamas achatadas e fora de posição, abdômen com sobra de pele em forma de avental, bolsas suspensas nas coxas e nas regiões inguinais, assim como perda dos ângulos faciais.

Antes de decidir a se submeter ao procedimento, é necessário que a perda de peso esteja estável por um período mínimo, que geralmente é de seis meses. Pois caso ocorra perda de mais peso após o procedimento, é muito provável que a flacidez reapareça. Do contrário, se ganhar peso no pós-operatório, corre-se o risco de prejudicar os resultados cirúrgicos alcançados, jogando fora todo o empenho das equipes cirúrgicas e até mesmo do paciente, nesse caso, físico e econômico.

É interessante também esclarecer que normalmente são necessários mais de um tempo cirúrgico, com um intervalo mínimo de três meses em média entre cada cirurgia.

Os procedimentos mais comumente indicados são:

Lifting da parte inferior do corpo: corrige a flacidez do abdômen, nádegas, virilha e culotes.

— Elevação da mama: corrige a flacidez e seios caídos, associados ou não ao implante de próteses de silicone mamário.

Lifting de braço: corrige a flacidez dos braços.

Lifting de coxa: corrige a flacidez da coxa.

— Lifting cérvicofacial: restaura os contornos faciais e do pescoço.

Todos os procedimentos de contorno corporal exigem incisões para remover o excesso de pele. Em muitos casos, essas incisões podem ser extensas, gerando cicatrizes que normalmente são posicionadas em locais estratégicos para que possam ser escondidas pela maioria dos tipos de vestuário.

A cirurgia plástica pós-grandes perdas ponderais tem por objetivo corrigir os excedentes cutâneos e de gorduras e recuperar o tônus dos tecidos por meio de uma associação de técnicas cirúrgicas. Isso facilita a higiene e proporciona a melhora da aparência e das formas corporais assim como a volta da realização de atividades físicas e de uma vida mais saudável. Ela é, portanto, em essência, a fase final do processo de emagrecimento.

 Fonte: Júnior Grandi – cirurgião plástico, egresso do Instituto Ivo Pitanguy,RJ, membro especialista da SBCP – Telefone (54) 3313-4130


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