Saúde

Dor de garganta

11 de agosto de 2017

A dor de garganta pode ser um sintoma muito doloroso, que incomoda. A maioria dos casos de dor de garganta indicam doenças infecciosas (virais ou bacterianas) ou inflamações leves, que cessam sem tratamento médico ou então com o uso de anti-inflamatórios.

Várias condições podem causar uma dor de garganta, e é preciso ficar atento, caso o sintoma não desapareça. Neste artigo, irei abordar os sintomas, as causas e os tratamento da dor de garganta. Não deixe de ler e compartilhar.


O que é dor de garganta?

Dores de garganta são causadas por bactérias ou vírus. Alergias, poluição e secura da garganta também podem causar uma dor de garganta. A dor na região pode também ser sinal de uma gripe ou resfriado.

A dor de garganta causada por infecção bacteriana é mais comum em crianças ou durante os meses mais frios do ano. Uma dor de garganta bacteriana é diferente de uma dor de garganta causada por uma infecção viral. Mas ambas são contagiosas e podem ser passadas de pessoa para pessoa.


Causas da dor de garganta

Em geral, as causas mais comuns para a dor de garganta são:

:: Infecções virais
A dor de garganta pode ser ocasionada por uma infecção viral. Entre as causas mais comuns estão:
— Gripe ou resfriado, os tipos mais comuns de infecção viral
— Laringite. A maioria dos casos de inflamação nas cordas vocais é viral, os sintomas são voz rouca e tosse.
— Faringite. Geralmente é viral, e a pessoa sente dor para engolir e falar, além de sentir a inflamação que parece estar atrás da língua.
— Amigdalite. Casos de inflamação viral nas amígdalas são identificados por vermelhidão, inchaço ou secreções no local.
—Mononucleose
—Parotidite infecciosa
—Herpangina;
— Faringoamigdalite (infecção na faringe e na amígdala)

:: Infecções bacterianas

Uma infecção bacteriana pode também levar a uma forte dor de garganta, e as principais causas são:
— Faringite. Essa inflamação também pode ser bacteriana e, nesse caso, é comum encontrar-se também pus, além dos sintomas já citados.
— Amigdalite. As infecções bacterianas nas amígdalas são identificadas com a presença de pus.
— Inflamação da epiglote (epiglotite)
— Inflamação da úvula (uvulite)
— Faringoamigdalite
Em raros casos, doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorreia ou a clamídia, podem ocasionar dor de garganta. Se você se envolveu recentemente em comportamentos de alto risco sexual, pode considerar também essas doenças.

Irritações e lesões
Uma dor de garganta que dura mais de uma semana também pode ser causada por substâncias irritantes ou lesões como:
— Baixa umidade, tabagismo, poluição do ar, forçar a voz
— Respiração pela boca. Quando você tem alergias ou está com o nariz congestionado, leva sujeira e bactérias para a garganta.
— Refluxo de ácido estomacal para a garganta, o que pode ser um sintoma de doença do refluxo gastroesofágico. A dor de garganta nesse caso pode vir acompanhada de sintomas como azia, gosto ácido na boca ou tosse.
— Um machucado físico, como um corte, causado ao engolir algo pontiagudo.
— Síndrome da fadiga crônica, uma doença que provoca cansaço extremo.

Diagnóstico da dor de garganta
Se a dor de garganta persistir por mais de uma semana, você deve buscar atendimento médico para investigar as causas e fazer o tratamento adequado.

No exame físico, o médico pode pedir que você abra a boca para que examine a existência de pus ou inflamação. Ele também pode medir a sua temperatura para identificar se você tem febre.

Tratamento da dor de garganta
O tratamento para dor de garganta depende da causa.

Se a causa for uma doença viral, como gripe, é importante não usar antibióticos para tratá-las, pois eles matam apenas as bactérias, e não os vírus. Os tratamentos mais comuns para dor de garganta incluem cataflam, diclofenaco, dipirona, paracetamol, entre outros medicamentos.

Alguns tratamentos naturais também podem ser utilizados para a dor de garganta, como gargarejo, com gengibre e limão, mas eles são apenas paliativos, e não tratam a raiz do problema.

O mais indicado é que você procure seu médico para que ele faça o acompanhamento e receite o tratamento mais preciso para o caso, não se automedique.

Fonte: www.suasaude.com.br


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