Já se perguntou: você estava bem ali no seu emagrecimento, mesmo com muita dificuldade, mas estava conseguindo emagrecer, comendo mais saudável, fazendo uma mudança de hábitos alimentares gradativamente, começando a melhorar a sua confiança em si mesma, estava indo bem no processo, estava indo umas 2x por semana na academia ou fazendo regularmente alguma atividade física, se sentindo bem com você mesma, com mais disposição, com mais energia, feliz com você mesma e com a sua evolução.
De repente o vento vira e aí você se desanima com você mesma, começa a comer fora de hora, se alimentando tipo meia boca, o famoso não vai fazer diferença eu comer mais ali, fazer uns lanchinhos acolá, outra beliscadinha ali. Começa a mudar o olhar pela academia, falta um dia ali, não faz a reposição, vai passando os dias, falta uma semana, quando vê já desistiu da prática física. Aí a confiança vai diminuindo em você mesma, e não muito longe você começa a se olhar no espelho e se acha feia, vendo defeitos em cada parte do corpo, fica chateada consigo mesma, vai diminuindo a motivação. Voltando a engordar ou até aumentar de peso.
Você pode até dizer para si mesma “mas Edna eu quero me sentir bem comigo mesma, eu quero emagrecer sim. Essa pode ser você racionalmente tentando se convencer que sim saúde é importante, que você precisa emagrecer que você quer se sentir com a autoestima melhorada. Eu compreendo os seus sentimentos e sei que eles são legítimos. Porém, se algumas mulheres emagrecem muitas vezes com muita dificuldade e esforço e depois voltam a engordar, essa mulher muitas vezes não está lutando só contra uma balança, pode ser que essa mulher esteja lutando contra a sua família. De repente, a família dessa mulher seja gordinha, e ela querendo perder peso nesse meio, poderá ser desafiador.
Segundo a psicóloga Edna Mara Grahl com foco em ansiedade alimentar, podem existir crenças na família dessa mulher em relação a comida: como por exemplo: “comer de raspar toda a comida do prato” O que isso pode significar dentro da família dessa mulher? Podem existir N’s crenças envolvidas nessa dinâmica de alimentar-se, e muitas dessas crenças podem ser invisíveis que essa mulher ouvia quando criança ou adolescente e pode ter ficado na lembrança da memória, e aí é muito difícil mesmo. Muitas das crenças são como fios invisíveis, a mulher não consegue ver, mas não entende porque não consegue emagrecer, ou se emagrece não consegue manter por muito tempo o peso desejado.
Isso faz algum sentido para você de alguma forma?
Experimente fazer esse treino mental: o que você ouvia ou ainda ouve da sua família quando você diz que quer se cuidar mais? Quantas vezes você já tentou emagrecer e não conseguiu? Ou então emagreceu e voltou a engordar e um pouco mais? Quantas vezes?
“Para essa mulher compreender e melhorar o relacionamento dela com a comida por vezes é essencial que ela faça um acompanhamento psicológico para que ela possa aprender a romper esse ciclo do tão falado efeito sanfona. Só assim ela vai compreender e saber lidar melhor com a dinâmica em relação com a comida”. Comenta a psicóloga com foco em ansiedade alimentar Edna Mara Grahl.
Fonte: Edna Mara Grahl
Psicóloga – CRP 07/32844
Foco em Ansiedade Alimentar – Emagreça Leve, Emagreça Bem, Emagreça Além
Formanda em Terapia Familiar e de Casal pelo ELO de Passo Fundo/RS
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