Estilo de Vida

Pais e mães de 50 anos… Parabéns!

10 de novembro de 2017

Se você tem filhos e está nessa faixa etária, parabéns, mas espero que esteja “inteiro” e saudável. Você é de uma geração que aos 20 anos estudava, trabalhava e pensava o tempo todo em poder sair de casa e ter seu próprio cantinho para morar. Daquela em que os casamentos se davam antes dos 25 anos e por aí mesmo muitos já tinham seu primeiro filho — a média de integrantes das famílias nos anos 1980 era de 4,5 pessoas. Hoje, a chamada geração canguru caracteriza-se por uma prolongada permanência dos filhos na casa dos pais, ultrapassando a adolescência tardia (definição da Organização Mundial de Saúde), modificando os papéis intrafamiliares. E houve outra mudança: a longevidade dos pais também se prolongou, daí que com o envelhecimento deles, com a redução de suas autonomias (e em alguns casos com o agravamento por algumas doenças) para quem ficou a responsabilidade de cuidá-los? Para você.

É claro que podemos ver muitas coisas positivas que efetivamente ocorreram nesse contexto: mais proximidade com os filhos e com os pais, mudanças culturais e avanços tecnológicos que nos oferecem muito mais conforto e qualidade de vida do que na juventude. Mas há um preço a pagar: você, cinquentenário, é de uma geração que sempre lidou muito com responsabilidades e que ainda continua a lidar com outras tantas novas! Não seria a hora de estar pensando na sua merecida aposentadoria (até nisto estão metendo a mão) ou no melhor aproveitamento de uma vida trabalhosa?

A realidade em consultórios mostra pais cansados, estressados, com famílias divididas entre os que cuidam de seus idosos e os que sequer telefonam para demonstrar alguma preocupação. Além disto, a geração é também a de mães que acabam tendo dupla jornada de trabalho (o que requer mais vigor ainda) sem falar que a chegada dos filhos ocorre um pouco mais tarde, dando a muitos o papel de pais em uma idade em que os seus já eram avós. Haja energia para acompanhar as crianças! E sobre isso, muito cuidado para que o cansaço não descambe em desânimo e/ou para um quadro depressivo, daí, retiro a dica de uma eminente estudiosa: “…mediante a renovação mental e os objetivos existenciais, a frustração em predomínio cede lugar à esperança que se renova”.

E o que fazer para sobreviver, ou bem viver esse momento? Não queixar-se ajuda muito, ter preocupações com a saúde própria olhando sempre para o prato (o que e como come, não são válidas as correrias ou comer em pé para ganhar tempo e perder em qualidade), ter hábitos saudáveis, praticar alguma atividade física, dormir sem precisar de medicação, meditar, sorrir, agradecer, ter amigos, a lista é longa, mas necessária. E, é claro, não se esqueça de incluir a psicoterapia, que ajuda a se obter grandes conquistas.

Fonte: César A R de Oliveira – Psicólogo – WhatsApp 99981-64 55


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