Curiosidades

Você conhece o PIX?

12 de novembro de 2020

Estamos vivenciando uma reforma digital nos meios de transferência de valores entre contas correntes no Brasil. Já se ouve falar muito em bancos digitais e tarifas zero, porém, agora o sucesso do momento tem sido o PIX. E claro é estranho, em um primeiro momento, lermos que será um serviço gratuito, interligado entre todos os bancos, desde os mais tradicionais até as inovadoras fintechs, e praticamente em tempo real. Pensando nisso, o texto desde mês tem o intuito de esclarecer este novo meio de pagamento no Brasil, o PIX.

De acordo informações do Banco Central, o PIX é o meio de pagamento criado para que os recursos financeiros sejam transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O PIX pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

O PIX foi criado para ser um meio de substituição dos canais convencionais de pagamento e transferência de valores, ou seja, qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto, etc.), poderá ser feito com o PIX, simplesmente com o uso do aparelho celular. As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC).

O PIX será uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais, entretanto, a diferença é que, agora, não será necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a chave PIX. Outra diferença é que o PIX não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. O PIX funciona 24 horas, sete dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros sistemas.

As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o PIX pode fazer a leitura de um QR code. A diferença é que, no PÍX a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário. As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento similar. Com PIX, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro instrumento.

Sobre as tarifas, é importante lembrar que o PIX é gratuito para transferências ou recebimento por pessoas físicas. Poderão ser cobradas tarifas, caso o sistema seja usado como meio de recebimento para venda de produtos ou serviços. As instituições podem ainda tarifar o uso presencial ou por telefone do sistema. As instituições são livres para tarifar os usuários pessoas jurídicas (empresas).

O novo sistema está programado para entrar em operação, em fase experimental, a partir do dia 3 de novembro. Nessa etapa, vai funcionar apenas para um número reduzido de clientes e em horário limitado. Ainda não foram definidos os critérios que vão determinar como serão escolhidos os usuários dessa fase experimental. O sistema será aberto para toda a população, em caso de sucesso nos testes, a partir de 16 de novembro.

Podemos afirmar que o PIX vai elevar o nível de tecnologia dos bancos e dos seus usuários, por isso, ter cautela é essencial e, caso sinta que precisa de auxílio, estou à disposição.

Fonte:
Priscila Battistella
Economista e consultora financeira
(54) 98415-1550


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